Dica para o novo ano, comprem a agenda lunar 2007... é um objecto encantador, vejam como em: http://www.agendalunar.blogspot.com/
As raparigas e/ou rapazes da minha terra também me podem pedir, o meu amigo Brunão vende!
Tem desenhos maravilhosos e ferramentas muito utéis à mulher, como o mapa do ciclo menstrual e o gráfico da fertilidade, recomendo vivamente! Estou contente por já ter a minha! É lindaaaa!!!
Aproveito para desejar um bom ano e muito divertimento pagão na passagem de ano!
São uns cientistas pedantes sem senso de humor que corrigem erros gramaticais em cartas de amor
quinta-feira, dezembro 28, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Quando é que se lembram?
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Dia de Natal
Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros, coitadinhos.
nos que padecem, de lhes darmos coragem
para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos,
mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência,
tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse, numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutora anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta
em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido!
Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela,
se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros
como se fossem suas e fazem adeuses enluvados
aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto
e de engenhosa dinâmica, cintilam,
sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal,
de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós
e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento e compra.
louvado seja o Senhor!
o que nunca tinha pensado comprado.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino abre um olhinho na noite incerta
para ver se a aurora já está desperta.
De manhãzinha, salta da cama,
corre à cozinha mesmo em pijama.
Ah!!!!!!!!!!
Na branda maciezada matutina luza
guarda-o a surpresado Menino Jesus.
Jesus o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho do Pedrinho uma metralhadora.
Que alegria reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas a caírem no chão
como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá. Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam que caíam crivados de balas.
Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.
António Gedeão
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros, coitadinhos.
nos que padecem, de lhes darmos coragem
para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos,
mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência,
tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse, numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutora anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta
em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido!
Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela,
se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros
como se fossem suas e fazem adeuses enluvados
aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto
e de engenhosa dinâmica, cintilam,
sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal,
de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós
e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento e compra.
louvado seja o Senhor!
o que nunca tinha pensado comprado.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino abre um olhinho na noite incerta
para ver se a aurora já está desperta.
De manhãzinha, salta da cama,
corre à cozinha mesmo em pijama.
Ah!!!!!!!!!!
Na branda maciezada matutina luza
guarda-o a surpresado Menino Jesus.
Jesus o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho do Pedrinho uma metralhadora.
Que alegria reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas a caírem no chão
como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá. Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam que caíam crivados de balas.
Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.
António Gedeão
sábado, dezembro 16, 2006
É Natal, blá , blá...
É Natal, bá, blá, blá, blá.....
Não me diz nada o Natal, não acredito no menino Jesus e custa-me a obrigatoriedade dos presentes, do perú, do bacalhau, custa-me as palavras ternas e solidárias, repletas de hipocrisia, choca-me o frenezim das compras e do consumo, às vezes fico mesmo agoniada...
As luzinhas que toda a gente adora, são bonitas, mas não me tocam, os gestos simpáticos soam-me a falso, muita coisa me irrita.... em miúda adorava, até há uns anitos confesso que me agradava bastante... gostava de juntamente com ela embrulhar os presentes, ela metia sempre o dedo para a fita cola não fugir e ajudava-me sempre a decorar a pequena árvore antiga que tinhamos lá em casa... soube que o Pai Natal não existia aos 3 anos e lembro-me de reagir bem e ficar muito contente por saber que quem dava os brinquedos eram os pais e a avó, agradou-me ainda mais... obrigada pai! Aquela figura barbuda não me inspirava confiança e assim os pedidos seriam mais facilitados!!!
Gosto de comer e beber que nem uma alarve, sem muitas culpas... afinal é Natal mesmo sem acreditar no menino Jesus ou no Pai Natal... no fundo também sou um bocadinho hipócrita!! ehehe
Não me diz nada o Natal, não acredito no menino Jesus e custa-me a obrigatoriedade dos presentes, do perú, do bacalhau, custa-me as palavras ternas e solidárias, repletas de hipocrisia, choca-me o frenezim das compras e do consumo, às vezes fico mesmo agoniada...
As luzinhas que toda a gente adora, são bonitas, mas não me tocam, os gestos simpáticos soam-me a falso, muita coisa me irrita.... em miúda adorava, até há uns anitos confesso que me agradava bastante... gostava de juntamente com ela embrulhar os presentes, ela metia sempre o dedo para a fita cola não fugir e ajudava-me sempre a decorar a pequena árvore antiga que tinhamos lá em casa... soube que o Pai Natal não existia aos 3 anos e lembro-me de reagir bem e ficar muito contente por saber que quem dava os brinquedos eram os pais e a avó, agradou-me ainda mais... obrigada pai! Aquela figura barbuda não me inspirava confiança e assim os pedidos seriam mais facilitados!!!
Gosto de comer e beber que nem uma alarve, sem muitas culpas... afinal é Natal mesmo sem acreditar no menino Jesus ou no Pai Natal... no fundo também sou um bocadinho hipócrita!! ehehe
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Queria tanto ficar para sempre!
Queria tanto que o teu mundo fosse sereno e bonito!!!
Gostava tanto que os teus sonhos infantis fossem doces e eternos!
Gostava de ficar contigo sem ter cordas contraditórias a moverem-me!
Porquê que eu não posso dizer, é aqui que vou ficar??
Porquê que têm que haver tantos provisórios para nós??
Tu... que mereces tudo.... e eu.... que quero tanto ficar!!
Por enquanto vou continuar a ver-te todos os dias!!!
No dia em que tiver que embarcar outra vez naquele barco da desilusão....
não voltarei a ser a mesma!!
Estou cada vez mais enojada desta selva repugnante de maus tratos!!!
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Socorro!!!!
Não consigo perceber como é que a fórmula do Ferrero Rocher ainda resulta, como é que o "bravo Ambrósio" e a sra com aquele chapéu aberrante passam há uns 15 anos na televisão, como é que é possivel?? Tinha que partilhar esta minha admiração face a este anúncio, quem será esta mulher eterna da televisão e este Ambrósio que satisfaz as necessidades de requinte? São assustadores! E já agora, também acho que o Ferrero é um bombom proletário, oferecido e comido por toda a gente em geral, porque temos que olhar para uma tipa pseudo rica com um chapéu medonho a ser servida pelo gentil mordomo? Volto a dizer como é que é possivel??? Há quantos anos dura isto? Os meus filhos irão conhecer a sra a quem apetece algo bom? É doloroso, é mesmo!!!
ehheheheh... Bom fim-de-semana prolongado para todos e tenho a certeza que hoje ou amanhã vão voltar a ver o gentil mordomo e a insaciável senhora! Sim, sim eles existem no quotidiano diário dos portugueses e não há nada a fazer!
ehheheheh... Bom fim-de-semana prolongado para todos e tenho a certeza que hoje ou amanhã vão voltar a ver o gentil mordomo e a insaciável senhora! Sim, sim eles existem no quotidiano diário dos portugueses e não há nada a fazer!
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